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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

O monge e o executivo

Autor: James C. Hunter

Data: 2004 (Brasil)

Editora: Sextante

Pgs.: 139

Gênero: auto-ajuda

Assunto: liderança

Foi com certa reticência que eu encarei este livro, há alguns meses atrás, afinal, livros de auto-ajuda não são obras que normalmente me agradam. John é um empresário americano que decide participar de um retiro espiritual num mosteiro, graças ao incentivo de sua esposa. Chegando lá, descobre que seu orientador seria Len Hoffman, um antigo militar e empresário famoso, que abandonara tudo para se tornar monge, adotando o nome de Simeão. Junto com mais cinco pessoas, de profissões e orientação espiritual distintas, John passa uma semana no monastério, tendo palestras com Len todos os dias. Simeão fala sobre liderança, das mudanças de paradigma na sociedade atual, utilizando, para isso, o conceito do amor agapé, citado por Jesus. Acredito que mais do que um livro de auto-ajuda, trata-se de um livro de analise psicológica dentro da administração – e é muito tênue a linha que separa a auto-ajuda da psicologia - , pois de maneira concreta e utilizando exemplos claros, com o referencial da administração, o autor mostra ao leitor, através de Simeão, uma nova maneira de ser líder, e aplicar essa maneira não só no trabalho, mas na família, na igreja, ou em qualquer momento da sua vida, e consigo mesmo.

Assassinato no Expresso do Oriente

Autora: Agatha Christie

Data: 1934 (UK)

Editora: Altaya

Pgs: 223

Gênero: Romance Policial

Assunto: assassinato

Não existe uma obra específica de Agatha Christie para iniciar a leitura de sua obra. Recomendo apenas que não se comece por “Cai o Pano”, é nesse livro que o detetive Hercule Poirot morre. Em “Assassinato do Expresso do Oriente”, o leitor se depara com o charme da Europa do início do século XX, assim como em vários outros livros de Agatha. Hercule Poirot é passageiro no Expresso do Oriente, um trem que corta a Europa. No meio de uma tempestade de neve, o trem se obriga a parar. Nesse ínterim, M. Rachet é assassinado. Apenas alguém dentro daquele vagão poderia ter assassinado o homem, entre eles, o próprio Poirot. Sem os artifícios científicos de CSI, Poirot colhe os depoimentos de todos os passageiros, e chega à duas soluções, a verdadeira, e a que é apresentada à polícia.