Autor: Frank Peretti
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segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Este mundo tenebroso
Autor: Frank Peretti
O Hobbit - por Marvin
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Harry Potter e a câmara secreta
1001 filmes para ver antes de morrer
terça-feira, 5 de julho de 2011
1001 livros para ler antes de morrer
1984
quarta-feira, 25 de maio de 2011
O natal de Poirot
Data: 1939
Editora: Nova Fronteira
Pgs.: 223
Gênero: policial
Assunto: assassinato em família
Todas as edições de “O natal de Poirot” trazem o seguinte trecho de MacBeth no prólogo: “Quem jamais poderia imaginar que aquele velho guardasse tanto sangue dentro de si?”. Isso porque Agatha Mary Clarissa Muller dedicou este livro a seu cunhado, James, que queria ver um romance cheio de sangue, e com uma morte bastante violenta, já que Agatha normalmente matava seus personagens com veneno, uma bala certeira ou algo bem civilizado, como boa inglesa. Enfim, seu cunhado queria um romance que não fosse “anêmico”.
A jovem Pilar aparece no trem rumo à Inglaterra, enquanto a família Lee confabula da casa do velho patriarca, Simeon. Na véspera de natal, com toda a família reunida na casa, Simeon é degolado em seu próprio quarto, encontrado revirado, bagunçado e com sangue para cada canto que se olhasse. O superintendente Sugden conta com a ajuda do coronel Johnson e de Hercule Poirot para resolver o crime. Mais uma vez, num caso onde os suspeitos pareciam não ter motivo nenhum para assassinar o velho, Poirot usa a analise psicológica e todas as informações que pode retirar da família, e encontra o assassino onde menos se imaginaria.
Os miseráveis
Data: 1862
Editora: Hemus (Brasil)
Pgs.: 515
Gênero: ficção
Assunto: fuga da policia
Mas o que foi nunca mais será... e a vida de Jean Valjean passou e ele nem percebeu.
Não, Os Miseráveis não narra uma fuga policial tosca como as de Dan Brown. Os Miseráveis é simplesmente o melhor livro da história da humanidade. Atrevo-me a dizer isso e peço perdão aos especialistas que discordam. Eu sou apenas uma moça de 22 anos que calcula ter lido 120 ou 130 livros na sua vida miserável, mas, aos 16 anos, fui tocada por essa obra, e a cicatriz deixada em meu coração permanece até hoje. Reconheço, não falo de Os Miseráveis apenas com olhos críticos, falo com o coração na mão. Chorei ao terminar de lê-lo. É o livro mais triste e fascinante que já tive em minhas mãos. Jean Valjean carrega consigo o maior veneno que existe na face da Terra, e que vive em todos nós; que, em doses homeopáticas, é vacina e soro para nossa vida, mas em doses em caixa alta nos envenena lentamente, nos corrói a vida e a paz de espírito, até a morte dolorosa: o medo.
O bispo Myriel é um homem bondoso e querido na sua paróquia, e recebe em sua casa Jean Valjean, que lhe agradece a hospitalidade lhe furtando certos objetos de prata. Jean foge. É preso. Sua vida dá muitas voltas. Muito tempo se passa, e as vidas de Jean e Fantine se cruzam. Cossete, a filha de Fantine, é adotada por Jean. Ao mesmo tempo, Jean reencontra o policial Javert, orgulhoso e perfeccionista, que anseia por fazer Jean pagar por coisas que ainda ficaram pendentes.
Confesso que é difícil para mim falar de Os Miseráveis. Não só porque faz 6 anos que o li, mas principalmente porque, como já disse, esse livro causa uma profunda comoção em mim. Tenho-o em minhas mãos neste momento, depois de 6 anos, e sinto borboletas no estomago. A história de Jean emociona. Ele era um miserável porque passou a vida fugindo de si mesmo, depois de Javert, e amava Cossete com todas as forças que lhe restavam. Quando achou que poderia usufruir sua vida com sua filha que tanto amava, seus caminhos se cortaram. Victor Hugo costura a vida de Jean paralelo à história da França, desde Napoleão até a época de publicação do livro, e mesmo assim o desenvolvimento e as minúcias dos personagens são irretocáveis.
Após ler “Crime e Castigo”, percebo semelhanças incríveis em duas historias aparentemente opostas. No entanto, quem lê com atenção as obras francesa e russa percebe que essas semelhanças são berrantes. Jean Valjean, isso eu lembro bem, vive com medo de tudo, principalmente da solidão. Seu crime é diferente, mas é um crime. Pagou por ele, mas sua vida pregressa e o orgulho de um policial o impedem de ser feliz. Acima de tudo, apenas uma coisa tem o poder de salvar a alma miserável de Jean: o amor.
Victor Hugo é um mestre do drama. Os Miseráveis é dotado de uma linguagem clara, precisa e profunda. As divagações de Jean, Fantine, do próprio bispo Myriel são extremamente realistas, como se pudéssemos ver dentro da mente dos personagens. É um livro mais emocional do que racional, que tem o poder de tocar até as pessoas mais duras de coração. Mesmo aqui, na América do século XXI, pode-se ler Os Miseráveis e pensar: será que a minha vida também está passando sem eu perceber? Será que também estou fugindo, até mesmo de mim? Será que, mesmo com todo dinheiro do mundo, como Valjean, eu também sou um miserável?
Eu cheguei à conclusão de que eu sou uma miserável. Miserável de espírito, como Jean. Talvez por isso essa obra tenha me tocado tão profundamente, até hoje. Tenho-a em minhas mãos, e me emociono. Mas é inquestionável o talento e a primazia da obra de Victor Hugo. Faltam-me palavras. É mais do que simplesmente contar o drama de Jean, Fantine e Cossete. É amolecer nosso coração, perceber como a vida é terrível, mas é bela. Os Miseráveis é literatura por excelência. A história de Jean nos mostra que a noite, por mais que fujamos, sempre chega, assim que foge o dia.
quinta-feira, 28 de abril de 2011
O Inimigo de Deus - por Marvin
Crime e castigo
segunda-feira, 21 de março de 2011
O Senhor dos Anéis - A Sociedade do Anel
Data: 1954
Editora: Allen e Unwin (1ª edição/ Londres)
Pgs.: 434 (versão brasileira)
Gênero: fantasia
Assunto: luta do bem contra o mal
A saga mais grandiosa e estafante da literatura mundial de todos os tempos começa com a festa de aniversario do hobbit Bilbo Begins, na qual ele decide partir do condado e deixar o grande fardo – o Um Anel, o anel do poder, o anel de todos os anéis, o anel onde está guardada a essência maligna do Senhor do Escuro, uma bisavó das horcruxes de Voldemort – nas mãos de Frodo Begins. Junto com Sam e Pippin – e depois também com Merry – Frodo parte para Valfenda, seguindo os conselhos de Gandalf. No caminho, em Bri, conhecem Passolargo, sem o qual possivelmente não conseguiriam cumprir sua jornada. Em Valfenda, a Sociedade do Anel ganha corpo e uma meta: Gandalf, o mago cinzento, Frodo, Sam, Merry e Pippin, os hobbits, Aragorn e Boromir, os humanos, e os representantes das raças inimigas entre si, anões e elfos, Gimli e Legolas, devem partir para Gondor, ao sul da terra Média, ultima parada antes da fortaleza do Senhor do Escuro, onde o mal domina e até os bons perdem sua pureza. Nas palavras de Elrond, o elfo: “A estrada deve ser percorrida, mas será muito difícil. E nem a força nem a sabedoria nos levarão muito longe, caminhando por ela. Essa busca deve ser empreendida pelos fracos com a mesma esperança dos fortes. Mas é sempre assim o curso dos fatos que movem as rodas do mundo: as mãos pequenas os realizam porque precisam, enquanto os olhos grandes estão voltados para outros lugares.”
O rei do inverno - por Marvin
Primeiro livro da trilogia “As Crônicas de Arthur”, escrita por Bernard Cornwell. Relata o nascimento de Mordred, neto do grande Rei Uther, o Pendragon da Britânia. Arthur, que nunca foi rei, mas sim filho bastardo de Uther e poderoso general da Britânia, surge para manter seu povo unido contra os saxões, e tornar-se, junto com Derfel (o narrador do livro) protetor do bebê Mordred. Quando o sonho de Arthur – de ver unida a Britânia – está tornando-se realidade, ele comete um grave erro, desistindo do casamento com Ceinwyn, filha do rei Gorfyddyd, trocando-a por Guinevere. Então surge uma grande guerra interna, pois Gorfyddyd jura a morte de Arthur, e o rei Gundleus, da Silúria, tenta matar Mordred para destruir o herdeiro do trono da Dumnonia. Com o druida Merlin desaparecido, o herdeiro do trono da Dumnonia ameaçado, e um poderoso rei caçando Arthur, a Britânia se vê distante do sonho de unir-se e derrotar os invasores saxões. Uma grande batalha deverá ser travada para que a unidade do Reino seja recuperada.
Neste livro de Cornwell, baseado em fatos e descobertas arqueológicas, e ambientado na Britânia do século V, você descobrirá muitos detalhes sobre Arthur, sua época, e personalidades marcantes em sua vida, como Merlin, Guinevere, Lancelot e Morgana. Boa leitura!
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Anjos e demônios
Data: 2000 (EUA)
Editora: Sextante
Pgs.: 461
Gênero: ficção
Assunto: igreja católica/ Illuminatti
Dan Brown é o que eu posso chamar de “mal necessário”. Suas historias parecem escritas em carbono, retocando apenas o nome dos personagens. E as vezes nem retoca. Volta e meia, lá está Robert Langdon e seu Mickey, amando ou odiando a igreja. Ainda assim, suas historias prendem de uma maneira inacreditável, talvez por provocar uma tremenda angústia no leitor, fruto dos climas sombrios dos livros. Em Anjos e Demônios, Robert Langdon é acordado no meio da noite pelo telefonema do apavorante Maximilian Kohler. Ignorando o telefonema, recebe, no dia seguinte, o fax com a fotografia de um cadáver tendo uma marca peculiar gravada a ferro quente no peito. Diante de tal visão, Langdon dá atenção ao problema de Kohler e parte para a Suíça. Dan Brown apresenta o mesmo esquema de sempre: varias subtramas desenvolvendo-se simultaneamente, o capanga matando todo mundo, o grande vilão sem rosto... e a mesma receita te prende sempre. Na Suíça, Langdon conhece Vitoria Vetra e seu trabalho com a anti-matéria. E é da Suíça que uma arma é roubada e levada para Roma, com o objetivo de levar a cidade do Vaticano. Langdon e Vitoria partem para Roma com a missão de impedir essa explosão. O final do livro, como em 90% da obra de Brown, e extremamente meloso e água com açúcar.
O menino do dedo verde
Editora: Livraria José Olympio
Pgs.: 149
Gênero: Infanto-juvenil
Assunto: infância
“Tistu é um nome esquisito, que a gente não acha em calendário algum, nem do nosso país nem dos outros. Não existe um São Tistu”. Esse é o primeiro parágrafo do livro que é feito para crianças, mas aqui recomendo a todos que leiam, com a idade que tiverem. Com uma linguagem tipicamente infantil, o autor escreve como se fosse uma criança, e descreve a vida do menino Tistu, filho de um empresário, o “Sr. Papai”, e de uma bem comportada dona de casa, a “Dona Mamãe”. Sua família rica reside na fictícia Mirapólvora. O pai de Tistu decide mandá-lo à escola, mas o garoto não se adapta. Então começa a ter lições com as mais variadas pessoas, como o jardineiro Bigode, com quem tem uma feliz descoberta, e o Sr. Trovões, alguém nada simpático. São nessas lições que Tistu aprende como o mundo, até mesmo numa historia infantil, é um lugar tão cheio de problemas e poderia ser tão melhor e tão mais feliz se as pessoas não fossem tão egoístas. Com o comportamento de Tistu, o autor nos leva a fazer reflexões sobre nossas próprias ações, e de maneira simples toca o coração de maneira avassaladora. No final, o leitor tem uma descoberta importante sobre Tistu.
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
O monge e o executivo
Autor: James C. Hunter
Data: 2004 (Brasil)
Editora: Sextante
Pgs.: 139
Gênero: auto-ajuda
Assunto: liderança
Foi com certa reticência que eu encarei este livro, há alguns meses atrás, afinal, livros de auto-ajuda não são obras que normalmente me agradam. John é um empresário americano que decide participar de um retiro espiritual num mosteiro, graças ao incentivo de sua esposa. Chegando lá, descobre que seu orientador seria Len Hoffman, um antigo militar e empresário famoso, que abandonara tudo para se tornar monge, adotando o nome de Simeão. Junto com mais cinco pessoas, de profissões e orientação espiritual distintas, John passa uma semana no monastério, tendo palestras com Len todos os dias. Simeão fala sobre liderança, das mudanças de paradigma na sociedade atual, utilizando, para isso, o conceito do amor agapé, citado por Jesus. Acredito que mais do que um livro de auto-ajuda, trata-se de um livro de analise psicológica dentro da administração – e é muito tênue a linha que separa a auto-ajuda da psicologia - , pois de maneira concreta e utilizando exemplos claros, com o referencial da administração, o autor mostra ao leitor, através de Simeão, uma nova maneira de ser líder, e aplicar essa maneira não só no trabalho, mas na família, na igreja, ou em qualquer momento da sua vida, e consigo mesmo.
Assassinato no Expresso do Oriente
Autora: Agatha Christie
Data: 1934 (UK)
Editora: Altaya
Pgs: 223
Gênero: Romance Policial
Assunto: assassinato
Não existe uma obra específica de Agatha Christie para iniciar a leitura de sua obra. Recomendo apenas que não se comece por “Cai o Pano”, é nesse livro que o detetive Hercule Poirot morre. Em “Assassinato do Expresso do Oriente”, o leitor se depara com o charme da Europa do início do século XX, assim como em vários outros livros de Agatha. Hercule Poirot é passageiro no Expresso do Oriente, um trem que corta a Europa. No meio de uma tempestade de neve, o trem se obriga a parar. Nesse ínterim, M. Rachet é assassinado. Apenas alguém dentro daquele vagão poderia ter assassinado o homem, entre eles, o próprio Poirot. Sem os artifícios científicos de CSI, Poirot colhe os depoimentos de todos os passageiros, e chega à duas soluções, a verdadeira, e a que é apresentada à polícia.